Sim, eu te perdoo. Eu perdoo todos os meus inimigos, apesar
de não ter nenhum, eu perdoo do mesmo jeito. Sempre tem aquele que não gosta da
gente, que fala mal da gente, que não deseja o bem pra gente, que é falso com a
gente. Eu perdoo quantas vezes me der
vontade, até sem saber eu estou perdoando. Eu sempre dou outra chance, viro a
página e faço valer de novo. É um ato sublime perdoar o outro.
Mas eu sou assim, gosto de ser assim, fui criada assim e vou
continuar assim. Mesmo que não pareça vou sempre estar em paz com qualquer
pessoa, mesmo com aquele que me deseja mal.
Eu te perdoo por ser precipitado. Eu te perdoo por não
acreditar em mim, eu te perdoo pelas minhas noites de solidão, eu te perdoo por
me fazer sofrer tanto assim.
O perdão é um caminho para a paz. E é por esse caminho que
quero seguir. Talvez eu eu volte, talvez
eu olhe para trás, talvez eu apareça ou talvez eu não volte nunca mais.
Mesmo assim eu te perdoo se você não me perdoar. Quero viver de alma limpa, sem pesos,
carregar somente a leveza, a leveza que eu faço questão de ser pesada. Quero
viver de alma lavada.
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